Corpos
Corpos lavados cuspidos expostos chagados da dor que ninguém compreende
Corpos de Deus dos deuses do diabo dos anjos com os anjos ou com quem quer que seja
Corpos nossos deles próprios sem pudor sem amor sem rancor
Corpos só corpos que se unem que desunem que aliviam que acariciam que vacilam que se dão de coração
Corpos mutilados por outros corpos que não são
Corpos sem corpo sem alma sem odor
Corpos lavados pelas mãos de outros corpos e continuam corpos
e quando de repente os Corpos desaparecem da frente de outros Corpos que padecem
O que resta?...
A memória...
O Amor...
(1998)
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004
terça-feira, 3 de fevereiro de 2004
Silencias as palavras que decifro minhas
Os gestos que mergulham no teu voar
A altivez do teu rosto que eu queria meu
Silencias os momentos que ainda não descobri
Silencias as faces que já te percorreram
Silencias os passos de encontro aos meus
Silencias a dor que pressinto tua
Silencias a alma que procuro agora
Silencias a possibilidade de te fazeres amado
Silencias...
Silencias-me...
E neste momento apenas o Silêncio me ausenta de ti...
Os gestos que mergulham no teu voar
A altivez do teu rosto que eu queria meu
Silencias os momentos que ainda não descobri
Silencias as faces que já te percorreram
Silencias os passos de encontro aos meus
Silencias a dor que pressinto tua
Silencias a alma que procuro agora
Silencias a possibilidade de te fazeres amado
Silencias...
Silencias-me...
E neste momento apenas o Silêncio me ausenta de ti...
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