quarta-feira, 11 de janeiro de 2006
Chamaram-me à parte naquele dia
vieram de escuro vestidos e de olheiras prontas...
Disseram-me então que tinhas morrido à instantes e que vinham ter comigo para que soubesse...
Não. eu nunca soube o que era a tua morte porque continuaste em mim...
(só a ausência da carne quente e do choro, só?)
Segurei a tua imagem nítida até hoje
( ainda agora tenho medo que se parta...)
seguro-a sempre muito bem!
tenho medo que se quebre (em mim)... que se estilhace na areia e me devolva os sete anos de azar que a perfeição sempre oferece...
Mesmo a dormir és bonita!
és tão bonita!
mesmo que não segures as flores, que não mas mostres directamente vejo-as aqui dentro (ao espelho)
cá dentro, bem dentro...
No que eras e no que és... sou eu que continuo a ser-te...
aiiii!!! o tocar da pele faz tanta falta!
(foto: francesca woodman)
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4 comentários:
muito sinceramente, fazes-me lembrar alguém... intenso e únicamente cúmplice.
Era sobre isto que te falava no domingo...uau...tá mto bom!
sem palavras...simplesmente muito alma...que não nos morras nunca minha querida.
Tens por aqui umas fotos mesmo muito fixes!
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