terça-feira, 10 de outubro de 2006



o meu silêncio diz-te o que quiseres ouvir...

o teu silêncio diz-te o que não quiseres ouvir...





(desculpem-me mas eu não poderei nunca querer o querer...)



(foto: sean mcclintoch: "silence")

8 comentários:

Anónimo disse...

Miga,

Parafraseando um Anónimo no dia 21 de Setembro:

"às vezes passo e não digo.
«ontem» disse."

Beijinhos

Maria Figueiredo(*)

(*) O Pseudónimo, O Alterego, Who Cares(?)

Anónimo disse...

ANÓNIMO QUEIXA-SE

Depois de me roubarem o nome, ironia das ironias, outra, que sem nome se diz, ou por trás do que diz se não diz nem se esconde, vem roubar-me as palavras.

Recolocação da frase, reposicionamento do dia:

«às vezes passo e não digo. hoje

disse.»

Anónimo disse...

:)

abraço forte aos dois anónimos que bem-vindos sempre serão!!

Kisa disse...

o silêncio e o querer podem ser dois inimigos mortais se o silêncio não for acompanhado do olhar ou dos gestos. Querer ouvir o silêncio pode simplesmente significar que o nosso querer não quer estar em silêncio...

beijo gordo

Anónimo disse...

E já agora porque também sou anónimo...parafraseando os meus camaradas:

"as vezes passo e não digo.
agora disse."

eh eh eh
Beijinhos:)

Anónimo disse...

começa a ser dificil direccionar-me a cada um de vocês em particular!!

obrigada pelas visitas silenciosas e por esta escrita querido anónimo!!!

abraço também para ti!

Anónimo disse...

ANÓNIMO QUESTIONA-SE
(e requeixa-se)

Parece que, no dia presente, sob o misterioso signo de uma dupla Década, uma heteronimia contra-pessoana - feita do anonimato próprio da água das coisas (se a bebermos fresca, nas mãos em concha) - se tem manifestado neste espaço.
O anónimo, o Próprio, não sabe por isso se todos são ele e sua manifestação, ou quem ele é de entre todos. (Tal confusão é patente até na forma em que, neste preciso momento, se refere a si como a um outro.)
Por essa razão, e querendo ele ser ele próprio (a tal se inclinando por humana fraqueza..), vem pedir que pare o que continuando o trará perdido.

a todos cumprimenta e se despede,

«Aquele que quer ter um nome».

Anónimo disse...

querido anónimo, questiono-me também (olhando no mais interior de mim) quantos dos que aqui estão mesmo tendo nome, saberão que nome têm?

a ti prometo reconhecer-te sempre para além do nome que te ofertar...

(pena não haver aqui o cruzar fundo e forte daqueles que se reconhecem apenas por um simples olhar...)

serás para mim o "inominável", que te parece?

um abraço tão fundo e tão forte como o olhar daqueles que reconhecemos mesmo sem saber o nome