Depois de me roubarem o nome, ironia das ironias, outra, que sem nome se diz, ou por trás do que diz se não diz nem se esconde, vem roubar-me as palavras.
o silêncio e o querer podem ser dois inimigos mortais se o silêncio não for acompanhado do olhar ou dos gestos. Querer ouvir o silêncio pode simplesmente significar que o nosso querer não quer estar em silêncio...
Parece que, no dia presente, sob o misterioso signo de uma dupla Década, uma heteronimia contra-pessoana - feita do anonimato próprio da água das coisas (se a bebermos fresca, nas mãos em concha) - se tem manifestado neste espaço. O anónimo, o Próprio, não sabe por isso se todos são ele e sua manifestação, ou quem ele é de entre todos. (Tal confusão é patente até na forma em que, neste preciso momento, se refere a si como a um outro.) Por essa razão, e querendo ele ser ele próprio (a tal se inclinando por humana fraqueza..), vem pedir que pare o que continuando o trará perdido.
8 comentários:
Miga,
Parafraseando um Anónimo no dia 21 de Setembro:
"às vezes passo e não digo.
«ontem» disse."
Beijinhos
Maria Figueiredo(*)
(*) O Pseudónimo, O Alterego, Who Cares(?)
ANÓNIMO QUEIXA-SE
Depois de me roubarem o nome, ironia das ironias, outra, que sem nome se diz, ou por trás do que diz se não diz nem se esconde, vem roubar-me as palavras.
Recolocação da frase, reposicionamento do dia:
«às vezes passo e não digo. hoje
disse.»
:)
abraço forte aos dois anónimos que bem-vindos sempre serão!!
o silêncio e o querer podem ser dois inimigos mortais se o silêncio não for acompanhado do olhar ou dos gestos. Querer ouvir o silêncio pode simplesmente significar que o nosso querer não quer estar em silêncio...
beijo gordo
E já agora porque também sou anónimo...parafraseando os meus camaradas:
"as vezes passo e não digo.
agora disse."
eh eh eh
Beijinhos:)
começa a ser dificil direccionar-me a cada um de vocês em particular!!
obrigada pelas visitas silenciosas e por esta escrita querido anónimo!!!
abraço também para ti!
ANÓNIMO QUESTIONA-SE
(e requeixa-se)
Parece que, no dia presente, sob o misterioso signo de uma dupla Década, uma heteronimia contra-pessoana - feita do anonimato próprio da água das coisas (se a bebermos fresca, nas mãos em concha) - se tem manifestado neste espaço.
O anónimo, o Próprio, não sabe por isso se todos são ele e sua manifestação, ou quem ele é de entre todos. (Tal confusão é patente até na forma em que, neste preciso momento, se refere a si como a um outro.)
Por essa razão, e querendo ele ser ele próprio (a tal se inclinando por humana fraqueza..), vem pedir que pare o que continuando o trará perdido.
a todos cumprimenta e se despede,
«Aquele que quer ter um nome».
querido anónimo, questiono-me também (olhando no mais interior de mim) quantos dos que aqui estão mesmo tendo nome, saberão que nome têm?
a ti prometo reconhecer-te sempre para além do nome que te ofertar...
(pena não haver aqui o cruzar fundo e forte daqueles que se reconhecem apenas por um simples olhar...)
serás para mim o "inominável", que te parece?
um abraço tão fundo e tão forte como o olhar daqueles que reconhecemos mesmo sem saber o nome
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