e quando eu desisto de lutar
por já não haver força nem pele
que resista
(tão magra... costela primordial quebrada)
e num rasgo te entrego toda a minha vida
para que tu decidas
vens, oh deus!
assim de mansinho
e carregas-me ao teu colo com se fosse um abraço
e caminhas por mim na noite escura
até entregares a minha alma à luz vivida
até que eu acorde da sombra amanhecida!
(desculpa deus estes olhos tão baços)
(foto:katia chausheva -"night-piece")
4 comentários:
Lanterninha da minha alma***
Vamos ser vento(...)ou vamos com o vento?
Abraço quentinho, princesa**
:)
que bom essa entrega... que bom esse abraço...
obrigado... [deviamos caminhar na vida com toques de abraço... tudo o que nos envolve é um dom fantástico...]
recebe tudo de mim... que for para receberes...
"os olhos baços"...exactamente, sobretudo os do coração.
melhor guardar os olhos na névoa, assim o embaciado dilui-se. mas há o brilho do reflexo dos pensamentos...
abracinho:)
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