quarta-feira, 27 de agosto de 2008

duas estórias que são só uma

















"quando o verão era apenas matéria de fenos
tu ficavas intacta na paisagem
e aí eu podia ver-te
única sombra no desvario do sol












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(...)



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e eram turvas as letras insanas
em que emaranhados ondulavam os teus cabelos
o teu rosto
tez imersa de sal e o arcano saber arredondado de fugas
a voz a incendiar os grãos de trigo que eram já o desvelo em que te foste"




viria veraz